Questionado sobre o que queria ser quando fosse grande, o meu amigo Miguel, de 5 anos e meio (o "meio" é aqui da maior importância) respondeu: "começa por E ...". Bom, quereria dizer médico, dentista, mediador ... ou empreiteiro (pois começa por "E")?
- "Não, nada disso!" Responde o Miguel, de modo muito afirmativo. "Quero ser empregado doméstico. Não quero trabalhar tanto como o papá e a mamã. Só falatório ... telemóveis". "Quero estar descansado!"
O Miguel deixou-me a pensar! ...
(.............)
Porque quero eu ser Mediadora? (... nos JP... claro)
Bom, após a leitura da Portaria n.º 479/2006. DR 102 SÉRIE I-B de 2006-05-26 (que aprova o Regulamento do Concurso de Selecção de Mediadores de Conflitos Habilitados a Prestar Serviço nos Julgados de Paz e revoga a Portaria n.º 1005/2001, de 18 de Agosto), todos temos bastante para pensar.A selecção será feita por avaliação curricular e entrevista (como método complementar).
Os critérios de avaliação curricular são os seguintes:
- a habilitação académica de base, em que se pondera a média final (da maior importância para um bom mediador);
- A formação profissional, em que se ponderam os cursos de formação realizados, em especial os relacionados com o exercício das funções de mediador e com os meios alternativos de resolução de litígios (ufa!, ainda bem que guardámos aquela cartinha da DGAE a dizer que estamos aptos a ser mediadores nos JP! Guardaram, ... não guardaram?);
- A experiência profissional, em que se pondera o desempenho efectivo de funções, em especial as relacionadas com a área dos meios extrajudiciais e da mediação de litígios, com avaliação da sua natureza e duração.
Agora é só aguardar que no site do Ministério da Justiça seja publicado o concurso e o necessário formulário. Aguardemos!
1 comentário:
Eu penso é por que é que o Estado gastou dinheiro num estágio (em que quem fez o estágio também gastou dinheiro) para agora vir dizer que não chega...
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