segunda-feira, maio 30, 2005

Novo Blog sobre Justiça Restaurativa

Novo espaço de discussão e comentário

Justiça Restaurativa em Portugal - O que esperamos?

Saudamos estas iniciativas, porque precisamos delas, para sairmos do torpor de nada fazer. Estas questões não se devem limitar aos académicos nem às conferências anuais, devem discutir-se em Praça Pública, partilhando informação e conhecimentos.
Como diz Walter Lipman: "Quando todos pensam igual, ninguém está pensando".

Recomendamos:
http://jusrespt.blogspot.com/

Conflict Resolution Newsletter - 25 Maio 2005- N.º 140



Mais alguns artigos de interesse publicados on line pela Mediate.com

Conflict Resolution Newsletter - Maio 2005- n.º 140 Posted by Hello

Resolving Family Business Conflicts
by Douglas Noll
In this article, I want to share a story about a family business conflict. This is not based on any real family business, but is so common, it could be.

Attention World: Frustration Does Not Equal Dispute!
by Evan Ash
Recently one of my mediation students gave me a powerful insight about disputes and what they are not! The example of this student’s belief made me aware of a dynamic that is too often revealed in every level of modern life. It is based on our assumptions about the meaning of our needs and how the world should respond to them.

Mediation without Trust: Critique of the Hungarian Mediation Law
by Judit Revesz
In the first part of this article I try to describe the social psychological dynamics of Hungarian society in the 20th century and how it relates to the practice of mediation and then offer some critical observations on the Hungarian Mediation Law itself. This new Hungarian mediation law established a hybrid institution, also called mediation, which has a similar set of foundation principles as the American model but at the same time it’s setup is such that it might indirectly create more conflicts than it resolves. It will be a real challenge for any Hungarian mediator to find a way to facilitate the parties’ informal private discussions while empowering rather than judging them, maintaining an open channel of communication, staying impartial and confidential and at the same time keeping aligned with the rules of the Act on Mediation.

Dois comentários que merecem atenção

Também há Advogados que não defendem a eliminação dos Julgados de Paz

Que defendem uma Justiça mais próxima dos cidadãos,
Uma Justiça onde os cidadãos têm voz.
Porque não promover a discussão para que seja possível gerar consensos, garantir direitos e o acesso à justiça de todos os cidadãos de forma digna?

1.º Comentário:
"É na mudança dos paradigmas que se reconhece a "fibra" das instituições. É pena que algumas delas sejam tão destituídas de músculo pois é ele que sustenta a respectiva consolidação. Deve ser por isso que cada vez menos advogados se revêem na sua Ordem. Uma ordem profissional deve ser um espaço de liberdade e de discussão. Deve ser um espaço de confiança e de acolhimento das diferenças. Deve ser uma semente de mudança e uma plataforma de inovação. E inovar não é só descobrir as virtualidades dos choques tecnológicos; não é só informatizar os tribunais e os escritórios. Inovar é dar espaço às pessoas. Os julgados de Paz, honra lhes seja feita no meio, dos defeitos de funcionamento que têm (nada é perfeito e muito menos quando não é afinado)tiveram essa virtude. Trazer as pessoas ao processo de tomada de decisão. Responsabilizá-las pelas suas escolhas. Será que capacitar os cidadãos para a consciência de si é dispensar a legitimidade decisória dos tribunais? Certamente que não. E será que de repente os advogados também deixam de ser necessários? Obviamente que não. Os julgados serão talvez um bom exemplo de como se define o core business da justiça. Venham outros meios. E explique-se aos Senhores Advogados que esta coisa dos JP`s não os chateia mais do que os clientes que não pagam; os processos que não desencalham da secção; as acções executivas que não funcionam; os humores jurisprudenciais dos senhores juízes que possuem o dom de decidirem o mesmo caso de duas formas diversas no mesmo mês; a profusão de legislação, quer a "originária", quer a "revogatória". Experimentem por uma vez recorrer ao JP; experimentem olhar para fora do umbigo do processualismo bacoco; experimentem frequentar uma acção de formação em ADR; experimentem pensar para além do paradigma politicamente correcto que corrompe os nossos tribunais; experimentem correr riscos de criatividade. Nesse dia vão perceber que os nossos dias são preciosos demais para serem desperdiçados na discussão do ELIMINE-SE O QUE NÃO SE CONHECE. Nesse dia vão perceber que números são números e que afinal trabalham para e com as pessoas. Nesse dia vão perceber que as estatísticas do Ministério da Justiça sobre os JP´s estão desactualizadas. Nesse dia iremos todos perceber que o core business da justiça reside em cada um de nós e na forma como encaramos a nossa profissão. Pode ser que nesse dia não precisemos de olhar para estatísticas nem de discursos sobre o choque tecnológico. Das duas, uma: ou evoluímos ou fomos eliminados.

Sandra Oliveira
Obviamente ADVOGADA "

2.º Comentário:
"Numa altura em que todos os tostões do país estão contados e em que o pagamento dos serviços dos advogados estão mais que atrasados, os advogados portugueses começam a pedir que desapareça aquilo que não lhes dá dinheiro imediato. É terrível que os nossos profissionais (meus colegas)do foro vejam as coisas de forma tão limitada. Será que se deram ao trabalho de ler a Lei dos Julgados de Paz e de a articular com a Lei de Processo Civil? Não deixaria de ser conveniente. Como diriam alguns ilustres professores de Direito: "O menino já leu a Lei?"A mim desgosta-me particularmente que sejam os advogados de prática isolada e que trabalham no interior os que primeiro caiem nesta precipitação de contar os tostões. Conheço muito bem a realidade destas regiões, neste caso, a transmontana, e digo-lhes que dar a estas populações um instrumento célere, barato, informal, e sobretudo, próximo, de resolução dos seus conflitos, é dar-lhes esperança. Esperança que se vê reflectida no rosto dos utentes que à saída dos JP dizem que estiveram "naquele tribunal rápido, onde a gente percebe o que eles dizem". E é precisamente nestas regiões que os JP estão a ser criados e a ter maior receptividade por parte das populações. Os JP são uma fonte de desenvolvimento regional (e só se fala das SCUTS).Dar esperança a um país é o melhor que se pode fazer por quem cá vive e por quem cá nascerá.Será que isso é contrário aos bolsos dos meus colegas, e aos interesses dos governantes do meu pais? Tenho esperança que não.
Ana Maria"

sexta-feira, maio 27, 2005

OA QUER ELIMINAR OS JULGADOS DE PAZ ?!!?


No texto das conclusões da V Convenção das Delegações, pode ler-se:
21.ª CONCLUSÃO: Eliminar os julgados de paz. (Sem mais!)

Simplesmente isto (e seria necessário mais?) para continuarmos a dizer que o que não compreedemos, nem queremos compreender, só nos pode fazer mal.

A bandeira com ardor levantada é a de que se não é obrigatória a presença de advogado, então o sistema não presta (já pensaram em propor a alteração dos artigos 32 e 34.º do Código de Processo Civil?).
Por outro lado, parece que o acesso à justiça se avalia agora, também para os advogados, pela estatística e os "fracos números" apresentados pelos Julgados de Paz sustentam, para alguns (a julgar pelas declarações publicadas no Diário de Notícias) a proposta: ELIMINEM-SE. (Já agora façam as contas à produtividade de alguns dos nossos tribunais e fechem-nos também! e porque não, já que falamos de produtividade, propomos também a eliminação do Ministério da Justiça?).
"Eliminar os Julgados de Paz": Não deixa de ser esta uma proposta com piada, vindo de quem, independentemente da competência material e territorial de alguns Julgados de Paz, nunca lá propôs qualquer Acção, pouco conhecendo do seu funcionamento ou das suas virtualidades.
Mas o mais interessante, essencialmente quando esta proposta vem de uma instituição que deveria representar todos os advogados e defender o acesso à justiça de todos os cidadãos, para além de ter responsabilidade no exercício da Justiça, é o estilo da proposta: ELIMINEM-SE! (sem mais). Não há propostas para melhorar o seu funcionamento ou para aproximar os advogados da "justiça de proximidade", APENAS ELIMINEM-SE. E nem umas (ainda que poucas linhas) que justifiquem a sua inclusão na lista de conclusões.

Eliminar é preciso. Senão ... o que seria da salutar concorrência?

P.S.: este é apenas um desabafo de quem gere este blogue e que (por acaso) também é advogada.

Posted by Hello

sexta-feira, maio 20, 2005

ADR em Conferência- JÁ TEMOS PROGRAMA

PROGRAMA DA CONVENÇÃO

Dia 2 de Junho - quinta-feira

9.00 – Registo e distribuição de documentos

9.45 - Abertura
– João Tiago Silveira, Secretário de Estado da Justiça
– José Iglésias Soares, Presidente do IPAD - Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento
– António Pires de Lima, Presidente do Conselho Executivo da Concórdia

10.30 – Pausa para Café

10.45 - Os Julgados de Paz – Justiça de Proximidade Moderador: Filipe Lobo d’Avila, Director-Geral da Administração Extrajudicial
- O Sistema Extrajudicial de Justiça nos Países de Língua Portuguesa Jaime Cardona Ferreira, Presidente do Conselho de Acompanhamento dos Julgados de Paz
- A Justiça como meio de Desenvolvimento Maria Alice Vera Cruz de Carvalho, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de S. Tomé e Príncipe
- A Magistratura e os Julgados de Paz Eduardo Vera Cruz Pinto, Vogal do Conselho Superior de Magistratura
- A Advocacia e os Julgados de Paz João Perry da Câmara, Vice-Presidente do Conselho Geral da OA, Portugal
- O futuro legislativo dos Julgados de Paz Joel Timóteo Ramos Pereira, Juiz de Direito

12.45 – Almoço livre

15.00 - Mediação Comunitária /Social
Moderador: Diogo Lacerda Machado, Advogado e Mediador
-Violência na Comunidade: abordagem e caminhos Juan Carlos Vezzulla, Presidente do Inst. de Mediação e Arbitragem do Brasil
- A questão das Minorias étnicas José Leitão, antigo Alto-Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas

16.15 - Pausa para Café
- O Papel da Igreja na Mediação Comunitária / Social Padre João Seabra, Docente na Universidade Católica Portuguesa
- A Mediação Vítima-Agressor Carlota Pizarro de Almeida, Assistente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Dia 3 de Junho - sexta-feira

9.30 - A Resolução de Conflitos: Mediação, Conciliação ou Arbitragem Moderador: Bastonário António Pires de Lima, Presidente da Concórdia - Raúl Araújo - Bastonário da OA, Angola - Jorge Fontoura – Representante da OA, Brasil - Carlos Veiga - Bastonário da OA, Cabo Verde - Armando Mango - Bastonário da OA, Guiné Bissau - Jorge Neto Valente – Presidente da Associação dos Advogados de Macau - Carlos Alberto Cauio – Bastonário da OA, Moçambique - Rogério Alves – Bastonário da OA, Portugal - Aristides Salvaterra - Presidente da Assoc. dos Advogados de São Tomé

11.30 – Pausa para Café

11.45 - O Projecto de Rede de Centros de Conciliação e Mediação de Conflitos no Espaço de Língua Portuguesa Miguel Cancella d’ Abreu, Secretário Geral da Concórdia

12.00 - Sessão de Honra - Diogo Freitas do Amaral, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Joaquim Chissano, Presidente da Convenção

12.30 – Almoço livre

16.30 – Conflitos Internacionais (Óbidos)
Moderadores: Fernando de Sousa, Director do CEME – Centro de Estudos e Mediação de Conflitos e José Manuel Barroso, Jornalista e Dir. da Lusa - Jamisse Taimo – Reitor do Inst. Sup. de Relações Intern. de Moçambique - Luís Monteiro da Fonseca, Secretário Executivo da CPLP - José Luís Pinto Ramalho, General, Dir. do Inst. de Altos Estudos Militares - Maria Munnè, Mediadora, Docente na Universidade de Barcelona

18.00 – Assinatura em Óbidos do Protocolo entre o Centro de Estudos do Conflito (CEC) e a Fundação Joaquim Chissano

18.15 – Encerramento - Telmo Faria, Presidente da Câmara Municipal de Óbidos - Alberto Costa, Ministro da Justiça - Joaquim Chissano, Presidente da Convenção

segunda-feira, maio 16, 2005

Uma Estória (de Mediação) para ler ... e Pensar

Fighting guns with words in Birmingham

Mediation methods learned in Northern Ireland aim to end lethal gang warfare

Rosie Cowan, crime correspondent
Monday May 16, 2005
copyright 2005 The Guardian


Leroy McKoy has a novel way of getting young gang members' attention. He asks them to list the children and babies of friends whose funerals they have attended. All can write down several names. Then he asks if they are prepared to add their own children's names.
By their late teens or early 20s, most of the young men involved in Birmingham's violent gun culture are fathers. What forces them to confront their own mortality is the thought of their own offspring being left fatherless.
They listen because Leroy and Antonnie "Rubba" Walker, two members of a unique new five-strong mediation team set up to try to bring about a truce in the gang warfare that has claimed dozens of young lives, were once in their shoes - young, black, poor and seduced by crime. Both served lengthy jail terms, but managed to turn themselves around and are now passionate, articulate advocates of helping the next generation.

The innovative mediation programme, the brainchild of Detective Superintendent Peter O'Neill of West Midlands police, borrows techniques used in Northern Ireland. Mr O'Neill and the mediation team visited Belfast to learn first-hand from go-betweens who helped to broker truces between paramilitaries in one of western Europe's worst civil conflicts. They also travelled to Newark, New Jersey, where mediation persuaded two of the US's bitterest enemy gangs, the Bloods and the Crips, to sign a peace treaty.
While Mr O'Neill has policed the city's gangs for years, and Kirk Dawes, who heads the new mediation service, is a retired drugs squad officer, both are keen to stress that it is not a police scheme. Rival gang members are not there to be interrogated, or forced to become best friends. The mediators do not judge or moralise.
"We're trying to save lives, not souls," explains Mr Dawes. "To many, belonging to a gang is part of their identity. It's about challenging violent behaviour, not gang membership. We're not saying love each other, just don't shoot each other."
Although the two main Birmingham gangs - the Burger Bar Boys and the Johnson Crew - are nowhere near as entrenched or territorial as their US counterparts, the mythology around them, and the kudos of membership, claimed by many with only the loosest affiliations, is difficult to dispel. As Mr Leroy explains, it is hard to dissuade young men with few job prospects or role models from seeing gang members as "ghetto superstars".
Mr O'Neill discovered that while many people had talked to those purporting to represent the gangs, very few had spoken directly to key gang members, or tried to find out their hopes, dreams and fears.
He sums up the main reasons for conflict as the "three Rs": revenue - from drugs or other crime; respect - a huge issue, particularly for young black males, where deadly wars can break out over the most trivial slight; and revenge - tit-for-tat attacks stretching so far back it is impossible to establish the original cause.
He also found that the gang world was so dominated by rumour and innuendo that many people had, in effect, been killed by gossip. He is convinced that by getting it straight from the horse's mouth, mediation has already saved lives.
"There were major problems between a Birmingham gang and a rival group in another city, but by going directly to the chief protagonists, a rumour was proved false and trouble averted," he said.
Trust
Trouble can brew at any time, so mediators have to be on call 24 hours a day, seven days a week. Mediation is by the mutual agreement of all participants. Venues are secret, confidentiality is assured, the gang members can have whoever they want present, and it is surprising who they ask for - sometimes the police, sometimes their mothers - strong, respected figures in a culture where fathers are often absent.
Bearing in mind that many participants have a history of violence, every meeting is carefully threat-assessed. If Mr Kirk thinks it is too risky, it doesn't take place.
Trust on all sides is paramount. As Mr Walker and Mr Leroy warn: "You must never promise what you can't deliver. If you bullshit these people, you lose all credibility."
But Mr O'Neill insists it is not a soft option for gang members. "There is no amnesty. It's carrot and stick. If you wish to eschew violence, then you can get help. But if you carry on, the police can get you."
And so they come. They don't want to die. It helps that many of the major players are off the streets - of the 50 most dangerous gun criminals, 25 are in jail, either sentenced or awaiting trial.
Like Northern Ireland, attitudes on the inside can have a huge influence on the outside. Already, two prisoners from opposing gangs have asked mediators to arrange a meeting.
Mr O'Neill hopes that silencing the guns will create space for everyone to think. He is realistic in seeing mediation as just one, albeit vital, part of a holistic solution. The work feeds back to the group Birmingham Reducing Gang Violence, which is working with schools, businesses and the city council to create better education, training, mentoring and support for young people.
Mr Leroy cautions that jobs and facilities are urgently needed, otherwise the danger is that gang members will fall back on violence to fill the void.
It's early days, and the mediators are still far from their ultimate aim: a formally negotiated peace pact between Birmingham's gangs. But they have already achieved significant progress by getting the key players to come in, listen and express their views.
As Mr O'Neill puts it: "They've gone from 'so what' to 'maybe', and that's a long way."

sexta-feira, maio 13, 2005

Conflict Resolution Newsletter - Maio 2005- #139


NEWSLETTER #139 Posted by Hello

Can Transformative Mediation Work In Commercial Litigation? A Conversation With Joseph P. Folger And Robert A. Baruch Bush
by Victoria Pynchon

The transformative mediation model was first articulated by Robert A. Baruch Bush and Joseph P. Folger in their classic work, The Promise of Mediation: The Transformative Approach to Conflict (Jossey-Bass 1994, Revised Second Edition 2005). Because transformative mediation focuses primarily on the personal interaction between the disputing parties, it seems well-placed in family, partnership and other disputes where the parties must continue to interact with one another. Whether or not this model is useful in the resolution of arms-length commercial transactions was the subject of a recent conversation between author Victoria Pynchon, a Los Angeles commercial mediator and litigator, and the two originators of the transformative model.

Keeping Your Cool: The Power of Persuasion in Mediation
by Myer J. Sankary
Can professionals who litigate and mediate employment cases become more effective helping the parties reach a settlement in such a highly charged atmosphere? The cultural bias of most attorneys is the belief that the more adversarial and competitive they are, the more effective they will be in satisfying their clients’ interests. Social science has found that this perception is incorrect. Professionals can be more effective advocates for their clients by skillful application of cooperation and persuasion.

The Mediator as Moralist Bully
by Robert Benjamin
As a presenter, I’d always wondered when I would be found out—maybe this audience would discover that I was living a lie: when I was a child I had been a bully. That’s not all. There are times I could qualify for being ‘abusive,’ certainly ‘passive-aggressive,’ and even that new descriptor that effortlessly rolls off the tongues of so many of my colleagues, the “Narcissistic Personal Disorder.” That fit me too. Would they see it?

quinta-feira, maio 12, 2005

SEGUNDA EDIÇÃO: "MEDIATION; A PATH BACK FOR THE LOST LAWYER "


The SECTION OF DISPUTE RESOLUTION of the AMERICAN BAR ASSOCIATION
Is pleased to announce the publication of the


SECOND EDITION of MEDIATION; A PATH BACK FOR THE LOST LAWYER
By John Van Winkle


The first edition of this book sold more copies than any other in the Section's history and lawyers will find the Second Edition of this book irresistible if they are interested in improving the lives of lawyers and the legal profession.
John Van Winkle is a convert from the cult of litigation to the religion of mediation. His writing is lucid, concise, sprightly and blessedly without footnotes. For the novice, his exposition will educate and train. For the veteran, it will recall, highlight, emphasize and solidify. For all of us, his vision of the lawyer’s role as the high priest of mediation inspire
-Jerome J. Shestack, Attorney, Wolf & Block, Past President of the American Bar Association.
This wonderful book condenses into 120 pages [142 with appendices] a message about our values and mission as a profession, an instructive history of the explosive expansion of mediation these past 20 years, and a very useful guide of techniques for use by practicing mediators, as well as suggestions on how to start a mediation practice. This book is a significant contribution to the literature of ADR, combining the discussion of values and principles with practical help for mediators, whether experienced or beginners.
-William G. Paul, Attorney, Crowe & Dunlevy, Past President of the American Bar Association
Every student contemplating a career in private practice should read this book. Even if students only gain an understanding of the pressures they will confront in private practice, the book will serve a very useful purpose. But there is much more to be mined. I urge you to read this book. You will not be disappointed.
-John G Bickerman, Attorney & Mediator, Bickerman Dispute Resolution PLLC
Posted by Hello

ADR em Conferência


Se não sabiam ... ficam a saber. Posted by Hello

Apareçam e levem um amigo. Nós por cá pensamos ir em excursão ... será que nos deixam entrar?

NÓS POR CÁ ...


O que se passa com a Mediação em Portugal? Posted by Hello

quarta-feira, maio 11, 2005

NÓS POR CÁ ... MEDIADORES!

Mediadores privados ... funcionários públicos ... ou apenas Mediadores?

Depois de um estágio e subsequente avaliação, mais de 100 mediadores foram considerados pela DGAE (Direcção Geral da Administração Extrajudicial) Aptos para integrarem as Listas de Mediadores dos Julgados de Paz. Com abertura de candidatura a 20 de Fevereiro de 2004 e estágios e avaliação terminada em Setembro de 2004, estranha-se que, em Maio de 2005, depois de todos os custos para o erário público e para o bolso dos candidatos(!) a colocação de novos mediadores continue em banho-maria.
Muitos do "Aptos Candidatos" têm, insistentemente, contactado a DGAE perguntando:QUANDO? A resposta carece, pelos vistos, de publicação legislativa em Diário da República. E foi aqui que coméçamos a ficar baralhados... Quem não ficou?
Esperemos que a realidade supere a ficção e que, com a abertura dos novos Julgados de Paz nas localidades que já assinaram Protocolo com o Ministério da Justiça, os "Aptos Candidatos" Mediadores sejam finalmente colocados.

POR FAVOR COMENTEM, GRITEM, MANDEM TELEXS OU POMBOS CORREIO, MAS MANIFESTEM-SE!


Valha-nos a mediação privada para nos continuarmos a lembrar de como praticar mediação!

segunda-feira, maio 09, 2005

SEMINARIO: EL CONFLICTO POSITIVO Y LA TRANSFORMACION DEL MEDIADOR


NOVEDADES DE INTER-MEDIACION SEMINARIO:
EL CONFLICTO POSITIVO Y LA TRANSFORMACION DEL MEDIADOR
13-17 JUNIO 2005, en FIU/CLRS, Miami, Florida
DESCRIPCION DEL SEMINARIO: EL CONFLICTO POSITIVO Y LA TRANSFORMACION DEL MEDIADOR
Este Seminario es muy diferente a los anteriores: en vez de trabajar únicamente sobre el aprendizaje de las técnicas de la mediación, (incluídas en el temario) aquí se verá también el efecto de las prácticas de transformación de conflictos en la mentalidad y conductas del mediador. Haremos especial énfasis en
cómo desarrollar la capacidad de hacer cambios positivos en la creación compartida de la realidad
la capacidad de re-enmarcado constante y
la mentalidad mediadora que produce el ?pensar y hablar como un mediador.?
1.- LA ESCALADA DE LOS CONFLICTOS ALREDEDOR NUESTRO El mundo es mas inseguro y competitivo que nunca, debido a los profundos cambios sociales y transformaciones estructurales que trae la globalización. Tenemos que vivir y trabajar bajo presiones constantes, y a menudo algunas personas creen que pueden asegurarse lo necesario usando conductas competitivas, lo cual agrega mas conflictos a los presentes, a nivel social e internacional.Los conflictos aparecen cuando los grupos creen que no hay recursos suficientes para todos y que deben competir para obtener lo necesario para su supervivencia. La competitividad y hostilidad ahora presentes en todas las relaciones generan mucho stress y situaciones de confrontación entre personas y grupos. Este marco de recursos insuficientes y competencia niega que se puedan tener marcos mas positivos de cooperación y desarrollo de otras posibilidades creativas para la ganancia mutua. En el campo de la resolución de conflictos se están aplicando algunas teorías nuevas tales como la construcción narrativa de la realidad y las técnicas apreciativas, que permiten al mediador nuevas intervenciones en el área de enmarcado de los conflictos de modo de poder resolverlos. El re-enmarcado positivo ha sido descripto como el arma mas poderosa del liderazgo creativo. Que pasaría si Ud. aprendiese las habilidades mágicas, tales como la manera de invitar la cooperación y el apoyo de los que trabajan para Ud, sin dejarse paralizar por la confrontación? O una manera de incluir posiciones aparentemente no reconciliables dentro de un marco de respeto y cooperación? O los modos de hacer que subordinados y colegas se sientan seguros y apreciados con su liderazgo, no importando las dificultades existentes? O que sus relaciones entiendan que Ud. siempre es capaz de lograr ver el ángulo mas positivo dentro del conflicto, ese que asegura que se pueda visualizar una solución viable y respetuosa para todos? Este desarrollo de la capacidad mediadora lo hemos llamado: MENTALIDAD MEDIADORA
2.- QUE SE VA A APRENDER? Este seminario provee muchas oportunidades de actividades de aprendizaje que aseguren tanto la adquisición de habilidades y destrezas individuales, como esquemas sistémicos de pensamiento tales como el diseño del mapa del conflicto. Las teorías de enmarcado a través de técnicas narrativas se aplicaran a los casos concretos provistos. Se revisarán los paradigmas teóricos de conflictos, de necesidades humanas y de situaciones de crisis, aplicando esos conocimientos a ejercicios individuales y grupales de intervenciones tales como la mediación. Algunas de las destrezas mas importantes que se impartirán son:
La capacidad de identificar tipos de conflictos, posiciones e intereses.
La habilidad de identificar las motivaciones personales de los individuos en conflicto, (por medio de la escucha reflexiva) y saber que tipos de compensaciones o remedios necesitarán para venir a la mesa y poder mediar acuerdos con seriedad.
La habilidad de enmarcar situaciones de confrontación y conflicto sin temor, como situaciones indicadoras de la necesidad de cambio en las relaciones interpersonales o en la organización;
La capacidad de facilitar la interacción de personas e ideas confrontadas, generando un marco creativo y respetuoso, de modo de suscitar los aspectos cooperativos ocultos en la confrontación.
3.- CUALES SON LOS TEMAS A TRATARSE?
Supuestos filosóficos de los métodos de resolución de conflictos
Como los supuestos determinan las prácticas; revisión de los métodos, incluyendo mediación
Aspecto socio-culturales de los métodos de cada región/lenguaje/cultura
La ?meta-posición? del mediador respecto a los conflictos y a su entorno
Desde dónde se interviene? El poder del mediador para reconstruir la realidad de las partes en disputa en un contexto positivo
La herramienta del re-enmarcado crea el contexto para el desarrollo mutuo a través del conflicto en positivo
Posibilidades para intervenir en cualquier otro contexto social, a partir de aprender el re-enmarcado positivo
.

terça-feira, maio 03, 2005

LA LETTRE DES MEDIATORS

São interessantes as questões levantadas no editorial de "La Lettre des Mediators", merecendo, também por cá, alguma REFLEXÃO: "Existe uma política em Portugal de implementação dos meios alternativos de resolução de conflitos? Nomeadamente, da mediação?" - "Quem participa na definição dessas políticas?"

LA LETTRE DES MEDIATORS
N°23 Avril/Mai 2005

Editorial
MEDIATION : QUELLE TRAJECTOIRE ?

Le groupe MEDIATION-NET apporte un lien au sein même du monde de la médiation. Cette démarche implique de ne pas rentrer dans les querelles de personnes et de faire primer les facteurs dunité sur les facteurs de division.
Si les internautes de la médiation diffusent largement la « Lettre des Mediators » à leurs proches, c'est pour partager cette culture médiation, simplement.
Elle repose sur des valeurs et des pratiques d´´efficacité durable.
Avec la recherche dun marché solvable, public ou privé, nous constatons cependant deux limites :
- Une réglementation excessive de la médiation , « public ou para public », pour contrôler un domaine réservé. Par exemple, limportance des associations subventionnées de la médiation familiale, avec un accès relativement fermé à ses formations, ne doit cependant pas amener à l'exclusion de médiateurs familiaux libéraux ou bénévoles auxquels font appel aussi les magistrats et les familles ;
- Une utilisation de concepts dits "vendeurs" pour s'attirer le marché de la médiation. En médiation dentreprise, notamment, des titres de manager/médiateur, DRH/médiateur, senior/médiateur´compliquent le développement de la médiation d'entreprise. L'effet d'annonce entraîne la réaction de professionnels d'entreprises face à la confusion entre métier, intitulé, fonction, missions et compétences.
Ces excès participent sans doute du dynamisme de la médiation en émergence.
Celle-ci compte cependant sur la responsabilité individuelle et collective de ses acteurs pour assumer le positionnement de sa trajectoire.

Philippe Lemoult
Président du groupe MEDIATION-NET

segunda-feira, maio 02, 2005

Newsletter de 27 de Abril 2005 da Mediate.com

Mais alguns artigos interessantes, publicados na newsletter da Mediate.com.

Mediate.com's Conflict Resolution Newsletter
27 de Abril, 2005 #138

Attorneys in Mediation: For Better or Worse?
by Teresa Carey
As attorneys have become more experienced in the mediation process, they have developed a greater understanding of its potential, as well as a broad range of sophisticated strategies and tactics. A distinguished group of San Francisco Bay Area attorneys and mediators came together for a spirited discussion of issues faced by both as they interact in the mediation process.

Myth, Mathematics, and Paradigm Shifts in Mediation Practice
by Kim R. Bobrowsky
What is a myth? Someone once said it is an idea that is held to be the truth. So, if I have an idea about Tom or myself . . .like “Tom is a jerk” and if I then relate to that idea, not as an idea, but as “THE TRUTH,” we have created a myth that “Tom is a jerk.” No problem, because it’s just a myth, right? Wrong.

M.E.D.I.A.T.E: Intentionally Planning Conflict Prevention
by John D. Willis, PhD
Improving relationships where we live and work often is a challenge, may be difficult, but never is impossible. No person is without power to exert some positive conflict prevention in life. Most persons either are unaware of the power they have, or lack confidence or skill in acting to make enormous positive differences. Let consider a systematic way to use the power we have to prevent conflict, without the limitations others might wish to impose on us.

ElderCare Mediation
by Karen Rice
As families begin to confront the decisions involved in how to best care for a loved one who no longer is able to live alone, who requires assistance with daily living, or requires medical care, family relationships are becoming increasingly strained. This is the first in a two-part series on mediation. What mediation means and how the parties in the mediation process resolve conflict.